domingo, 27 de dezembro de 2009

autobiografia, história de vida:

Tenho como cidade natal o berço de Portugal, estou cá desde vinte e nove de Maio de mil novecentos e noventa e dois.
Cidade pacata mas muito popular, onde todas as caras são conhecidas onde todos os corpos não passam despercebidos.
Escrita, teve início no primeiro período do ano lectivo, onde o estudo de Fernando Pessoa me incentivou a ser uma pessoa com um lado cultural mais amplo.
Vou dar ao público mais de mim neste texto, acto perigoso, visto que muitos violadores andam por aí à espreita.
Neste momento tenho dezassete anos, caminho ainda na Primavera.
A minha mãe não se prostitui, o meu pai não é alcoólico, nunca fui violado nem nunca sofri maus tratos, sou um simples adolescente com problemas psíquicos irremediavelmente resolvíveis.
Todas as histórias do nosso quotidiano têm um argumento forte, um conto não comum para contar, pertencendo a esse quotidiano e farto de ler sempre o mesmo nas entrelinhas, escrevo algo menos interessante, mais normal.
A minha vida deu uma volta de trezentos e sessenta graus quando dei de caras com tudo o que não era, nem por sombras previsto.
Divertia-me com uma simples bola de futebol e meia dúzia de amigos, as raparigas ficavam sempre para segundo plano.
Depois da primeira relação começar, nunca mais voltei ao que era.
E já muitos anos passaram, tudo o sentia já não reside dentro de mim, agora divirto-me mas não como quando a inocência era o sentimento vencedor.
Agora, ainda à procura, com inúmeros companheiros divirto-me mas com outro tipo de "brinquedos".
(Eternamente inacabado)

2 comentários:

  1. não escreves algo há imenso tempo e não falamos há mais de 1 mês, mas eu continuo a sentir-te dentro de mim e espero dar de caras contigo e abraçar-te.
    sim, eu (ainda) GOSTO DE TI!
    c. <3

    ResponderEliminar
  2. precisas de escrever mais, chico.
    forever love*

    ResponderEliminar