quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Mentor

Sempre olhei para os meus professores com desprezo, fruto da ingenuidade e rebeldia presente na minha mais pura adolescência, a Primavera.
Quando cá cheguei, estava numa fase onde já conseguia ver o Verão, foi aqui o que o encontrei.
Todos os dias ele tinha a ousadia de entrar sob forma de raios no meu espaço, formados pela sua força exercida ao ultrapassar todos aqueles pequenos orifícios presentes na persiana lá daquele quarto melancólico, vazio, cheio de sonhos.

A minha atitude perante a sociedade, a minha atitude quando pisei pela primeira vez esta aventura académica foi outra, calmo, sabendo agora diferenciar o contexto pessoal com o profissional.
Mas sempre com a característica de rebeldia presente, agora cuidada e somente aplicada quando a mesma fosse subtilmente espicaçada.
Rebeldia essa que prometo nunca perder.

O meu objetivo era o de evoluir/aprender tecnicamente e como ser humano.
Estive inserido num curso, onde os interesses estão virados abruptamente para as qualidades técnicas exibidas dentro daquele espaço com cor de alumínio, com um barulho ensurdecedor.
Onde se brinca com a água, o fogo, o ar e a terra, com a visão, o olfato, a audição, o tato e o palato.

O Professor tem a capacidade de cativar as atenções para um lado que possui tanta ou mais importância neste setor, mas contínua a ser descartado pelos mais distraídos com o que a sua volta se passa.
O Professor foi alguém que com a sabedoria e experiência, aconselhou.
O Professor inspirou, com grande facilidade, a partilha de conhecimento é nata em si.

Deu me a conhecer caminhos por onde posso caminhar.
Fez com que melhorasse os meus pensamentos.

Escrevo isto porque quero que sinta a importância que tem, não quero que o meu agradecimento seja somente transmitido pelo discurso repetitivo que tenho ouvido nestes últimos dias.
Escrevo isto para lhe dar mais uma pontinha de motivação.
Para que continue a espalhar essa energia positiva.
Para que continue a Inspirar.